Supercordas comenta novo álbum faixa a faixa

Quinteto se apresenta em São Paulo e no Rio de Janeiro neste fim de semana com o disco “A Mágica Deriva dos Elefantes”

POR AMAURI STAMBOROSKI JR.
publicado em 06.09.2012 13:30  | última atualização 06.09.2012 19:06

Supercordas POR Tay Nascimento / Divulgação

Depois de seis anos de gestação, os fãs, simpatizantes e amigos do Supercordas puderam comemorar em agosto o lançamento do sucessor de Seres Verdes ao Redor, o álbum A Mágica Deriva dos Elefantes – o disco pode ser baixado e ouvido no .

Longo, cheio de referências, sons estranhos e refrões assobiáveis, o álbum é um dos melhores frutos da psicodelia nacional em 2012. Para entender todo esse processo de criação e os perrengues aos quais a obra foi submetida, nós resolvemos conversar com os próprios Supercordas.

Entre HDs apagados, vidas para serem tocadas, amplificadores defeituosos, se sobressai um álbum que é quase um sobrevivente. “É um disco que se degenerou e teve que ser reconstruído, então é um disco meio machucado”, explica o baixista, compositor e principal engenheiro de som da banda, Diogo Valentino.

Além de Valentino, entrevistamos Pedro Bonifrate – vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo – e Filipe Giraknob, o “Pierre Henry do Supercordas”, com suas distorções eletroacústicas.

Para quem quiser conferir o disco ao vivo, o Supercordas faz duas apresentações nesse feriado. Nesta quinta (6) o quinteto se apresenta ao lado dos mineiros do Dead Lover’s Twisted Heart no Studio SP Vila Madalena, na Noite Alavanca, e na sexta (7) é a vez de o grupo lançar o novo álbum no Rio de Janeiro, com um show no Studio RJ – se liga no serviço completo no final do texto.

E, com vocês, A Mágica Deriva dos Elefantes pelos próprios Supercordas:

 “Mumbai”



“Eu sempre achei  que nossos discos têm que abrir com uma música épica, com várias partes” – Giraknob
 
“Essa faixa tem muito a ver com ter ouvido o Love Kraft, do Super Furry Animals, logo depois de lançar o Seres Verdes ao Redor. O disco abre com uma música que chama ‘Zoom!’, que é exatamente nesse clima – enorme, mil momentos” – Valentino
 
 “A música tem três partes. Cada parte foi gravada em uma sala diferente, timbres diferentes” – Giraknob
 
“Ela é o tipo de música que, ao invés de ser um convite, ‘chega aqui pra ouvir isso’, é algo já grandioso, que explora diversas nuances que o disco vai ter. A letra tem essa coisa da obra humana – ‘nomes às coisas dão os homens/ Água, fogo e ar/ Terra, tudo no seu devido lugar’. Ali você percebe como nomes, lugares, mapas, são importantes para como o humano vê o mundo. Além disso, a música brinca com essas distâncias – ‘Mumbai’ pode ser um nome grandioso, assim como a tambura que abre a faixa, mas tudo o que eu sei de Mumbai é que o meu incenso veio de lá porque eu li ‘Made in Mumbai’ no incenso (risos). É sobre como as distâncias são triviais e ao mesmo tempo pomposas, a serem percorridas por caravelas – mesmo caravelas lunares, há uma citação à geografia lunar, o Mar das Chuvas, do Monte Atlas à Cadeia dos Rifeus. Há também uma geografia imaginária, da cabeça, porque vários versos foram tirados de um sonho no qual eu percorria essa geografia. O espaço e o tempo do real, em oposição ao imaginário, ao sonhado, pode ser tão esquizofrênico ou esquisito quanto aquilo que você imagina apenas, só que de uma maneira diferente” – Bonifrate
 
“Orquestra de Mil Martelos”


 
“Ela era uma sobra do Seres Verdes, dá pra perceber isso na letra dela. É meio quebrada e tal, mas tem uma intenção Led Zeppelin nos riffs” – Giraknob
 
“Ela foi a música chamariz, que fez a gente chamar o Sandro (baterista) para a banda. Tava conversando com o Pedro e falei pra ele, ‘imagina o Sandro tocando ‘Orquestra’?’. Até então ela tinha um arranjo de bateria reto” – Valentino
 
“Ela não é uma música tão esquisita quanto ‘Belo Horizonte’ ou ‘Ninguém Conquista a Noiva Dançando’ e nem é um ‘hit’ como ‘Um Grande Trem Positivista’, que é bem cantarolável. É uma valsa-rock, ternária – o Sandro tocando uma valsa-rock é sempre legal, vi poucas pessoas que conseguem fazer isso tão bem quanto ele. Para mim ela deveria ter tido uma grandiosidade de arranjo que acabou não tendo, imaginei uma orquestra de cordas, um lance Spiritualized, mas não rolou. Na letra eu estou falando de regicídio, enlouquecer o rei e matar ele. Mas a associação de versos ali é muito livre mesmo, às vezes fonética apenas. E eu gosto de fazer letras assim, não me importo de pecar pelo lado do prog rock (risos)” - Bonifrate
 
“O Céu Sobre As Cabeças”



“Essa foi uma das músicas mais trabalhosas, e eu acho que ainda não conseguimos chegar a ela do jeito que ela teria que ser. Eram muitas camadas de ruído, tinham muitas guitarras. Foi um negócio de ficar brigando pelos espaços. Mas a gente sempre teve isso acumular texturas nas faixas, então depois de certo ponto eu parei de me preocupar” – Valentino
 
“É um rockão psicodélico contemporâneo, cheio de informação, diversos riffs diferentes, quase uma sala inteira de ruídos do Filipe. Tem uma guitarra solo do Kauê no meio e o resto são riffs meus. É uma brincadeira com os clichês do rock (faz barulhos de riffs), mas com uns timbres bem esquisitos, que deixa tudo com cara de Super Furry Animals – talvez até Beach Boys. Ela tem uma letra política, e um dos álbuns dos Beach Boys que eu gosto muito é o Surf’s Up que tem essa pegada, só falta eles pedirem para salvarem as baleias (risos). Acho isso divertido, acho interessante ser propagandista político numa banda de rock, mesmo de uma maneira ingênua” – Bonifrate
 
“Um Grande Trem Positivista”



“Quando o Bonifrate cantou essa música pra mim, a capella, eu achei ruim (risos). Mas aí depois ele contou com o violão e eu achei foda, parecia que ele tinha escrito pra mim – eu tinha uma história com uma menina que essa letra acaba lembrando. Mas eu não consegui pensar em nada que fosse perverter essa parada ‘Raul Seixas’ da música, então não gravei nada (risos). Tem só uma coisa no início e no final. A letra tem sacadas legais, referências a Alice, a Syd Barrett. E ele queria mudar um lance na letra, tirar o ‘lutando com pauzinhos por um grão de sal’, colocar ‘vivendo a entropia do amor cabal’. Ele falou isso e a gente estava bebendo e o Stan [Molina, da gravadora e do projeto ] ficou maluco, levantou da mesa (risos)” – Giraknob
 
“Sabe aquelas coisas dos Beatles, quando o John fazia uma música e o Paul fazia outra e eles não sabiam muito bem como terminar elas e juntavam as duas? Tipo ‘Baby You’re a Rich Man’. “Trem Positivista’, apesar de não parecer, já que tem a mesma levada, é assim também – aquele refrão vem de outra canção. Ela usa a mesma metáfora de ‘O Trem Não Improvisa’ (do disco solo de Bonifrate, Um Futuro Inteiro, de 2011), só que ‘O Trem Não Improvisa’ é mais rebuscada liricamente, eu diria. Essa aqui tem essa parada de transformar um trocadilho infame – ‘você não risca o mar/ Só vive para outrem’, que soa ‘o trem’ – em um mote, colocando algumas máximas positivistas ali. Só faltou encaixar ‘o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim’ (risos). O positivismo é essa coisa que as pessoas consideram careta e quadrada, imagina alguém que frequenta a igreja positivista, que pessoa chata – e, por outro lado, é uma parada muito importante para a história do Brasil” – Bonifrate
 
“Belo Horizonte”



“’Belo Horizonte’ tem uma característica que ‘Declínio e Queda...’ também tem, que foram duas músicas compostas com a banda. Eram faixas que não tinham o arranjo definido, um ideia. A gente montou o arranjo tocando juntos, e eu acho que é o que vai acontecer cada vez mais com o Supercordas” – Valentino
 
“Eu usei um sintetizador brasileiro do Fernando (dono do ), chamado Bertasi – ele comprou por R$ 40 de um mendigo. Também fiz umas guitarras bem atonais, ficaram mais no fundo da gravação. Ao vivo vai dar pra sacar, ao vivo fica Derek Bailey misturado com Keith Rowe” - Giraknob
 
“A gente chegou a perder essa música – eu finalizei ela, trabalhei em outras, em um dia, e no dia seguinte o HD se perdeu. Esse foi um dos baques que todo mundo tomou e que atrasou o lançamento do disco” – Valentino
 
“Eu lembro de achar essa música muito esquisita quando a gente estava mixando ela. Eu acho que ela é a mais esquisita do disco. Ela tem uma levada estranha, mais valsa mesmo, e eu já vim com esses acordes no violão tocado de maneira estranha, quase um 6/8, com uma quebra de compasso. E aí quando o Giraknob chegou com esse sintetizador brasileiro, um Bertasi, ele ligou nos pedais dele e gravou quatro canais só daqueles ruídos. Ela parece meio monstruosa – começa com um verso curto, com um profetinha de merda do século XVI, meio aristotélico. É uma mensagem moral que a música passa. ‘Belo Horizonte’ é um nome bonito em relação à metáfora que está na letra, mas também é uma referência à própria cidade. A música fala dessa tópica aristotélica de que o homem é um animal social, que é importante sermos gregários, termos uma consciência de comunidade. E em poucos lugares a gente experienciou isso como banda de modo tão intenso quanto em Belo Horizonte. Foi muito intenso lá isso, descobrir o que um coletivo pode ser, fazer – ser completamente louco e querer estar junto fazendo as mesmas coisas sempre. E a gente viveu muito isso no pouco tempo que ficamos lá, o Diogo ficou quase um mês. E a segunda parte foi Camões, eu meio que roubei os versos, tava sem inspiração para a letra (risos). Foi de ‘Ao Desconcerto do Mundo’ – em algumas partes eu mudei, criei outros versos” – Bonifrate
 
“Mágica”



“Foi bem difícil refazer a música. Ela tinha saído como o primeiro single do disco, uma outra versão. Eu não gravei nada para essa nova versão, pegamos o que eu tinha feito na primeira e reutilizamos. Detalhe: eu tinha gravado com pedais que eu perdi. Paguei o aluguel, né? Como diz o Pedro, durante esses anos a gente viveu – tínhamos que viver” – Giraknob

 “A gente começou bem gravando a faixa, no violão, começou mais rápida, mais interessante. Só que no fundo ela perdeu o suingue que ela tinha, ela ficou mais rápida e mais pesada” – Valentino

“A gente veio tocando essa música ao vivo e ela foi ficando mais roqueira, guitarreira” – Giraknob
 
“A deriva é uma condição na faixa, e os elefantes podem ser uma metáfora para diversas coisas – para o que é sólido, denso, pesa no chão, se move lentamente, pensa muito sobre as coisas, é memorioso – todas essas ideias que um elefante traz. Você tem os elefantes na mágica à deriva e a mágica que deriva dos elefantes, pode ser lida de dois jeitos. E você pode até pensar, agora posteriormente, tirando o cronos da lógica, na banda mesmo, de como aquilo somos nós, elefantes fazendo aquele disco” – Bonifrate
 
“Declínio e Queda do Império Magnético”



“Essa foi uma música que definiu a formação que a gente tinha na época. A gente só tinha um rascunho de arranjo, a melodia e a letra, e foi a primeira vez que a gente se juntou e fez algo do zero. Ficou legal, é empolgante. O único problema é que ao vivo às vezes a gente não tem uma viola, fica estranho, falta algo. A gente ia lançar essa música como um single em vinil, um 7 polegadas, com um lado B que não saiu no disco. Tinha capa e tudo, mas o projeto não andou” – Valentino
 
“Ela foi composta na viola, afinada em cebolão ré, eu nem sei tocar isso numa afinação ‘normal’. Talvez essa seja a música mais Revolver (referência ao álbum dos Beatles de 1966) do disco. Desde o Seres Verdes eu estava com uma viola e estava brincando com as afinações dela, já tinha usado um rio-abaixo em ‘Fotossíntese’, e ‘Mumbai’ também tem uma viola no fundo. Eu gosto dessa relação da viola com a guitarra de 12 cordas, fazer um riff de rock na 12 cordas como um Byrds. Soa muito bonito, e talvez a gente tenha tido essa sacada de colocar a viola pra fazer riffs dedilhados, e mesmo que meio ponteados, caipiras, ao mesmo tempo meio da psicodelia dos anos 60. A gente designa o planeta Terra como um magneto em diversos momentos do disco, ‘grande imã’, ‘dínamo atroz’. E também é uma referência mais clara à fita, à mídia, no final a gente fez um efeito de embolar uma fita magnética” – Bonifrate
 
“À Minha Estrela Bailarina”


 
“Eu era casado com uma menina, isso acabou, fiquei triste e escrevi uma canção, mas achava que isso não cabia no Supercordas. Essa foi uma das últimas músicas que a gente gravou. Fiz ela numa tarde com o Pedro. Ela só tem guitarra, um piano e um cravo, do Pedro. Era para ela ter mais espaços ainda, silêncios grandes, os sons surgindo mais devagar – tem a ver com o Jim O’Rourke, com o Gastr Del Sol. E Walter Franco, é uma música Walter Franco pra caralho, com influências de música eletroacústica. Tem uma brincadeira no final, de fazer como se o disco tivesse engasgando – tipo aquela brincadeira do Andy Kaufman de fazer o programa sair do ar” – Giraknob
 
“O pior é que eu fiz esses efeitos da música travando e fui ouvir muito tempo depois e achei que eu tinha feito algo errado (risos)” – Valentino
 
“A gente estava cansando das músicas mais antigas do disco e resolvemos dar um respiro fazer algo novo – mas dar um respiro muito louco. Pegamos a caixa do Bubu, a famosa ‘Vaquinha’, um amplificador malhado do tamanho de uma geladeira, ligamos nuns filtros e fizemos uns barulhos muito loucos. E o Giraknob me regeu no piano, me mostrou o que ele queria. Ela é uma das músicas mais românticas do disco” – Bonifrate
 
“Índico de Estrelas”



“O Pedro sempre falou para mim que essa era uma música de mellotron, uma canção mellotrônica” – Valentino
 
“Essa é outra música romântica do disco. Foi escrita para uma garota, e tem todo o motivo e as metáforas dessa tal Índia que aflora por todo o álbum. Tem uma metáfora geológica ali – ‘quando ainda ilha uma Índia navegou / Junto à terra firme as montanhas acordou’. É quando o subcontinente indiano se encontra com a Ásia e forma a cadeia de montanhas do Himalaia. E é uma faixa redondinha, mais curta, não tem nem três minutos dentro de um disco de faixas de seis, cinco minutos” – Bonifrate
 
“Ascenção e Glória do Império Cibernético”


 
“A gente estava gravando vários takes num pad Giraknob para ‘O Céu Sobre As Cabeças’ e saiu uma coisa maluca. Aí eu falei, ‘deixa aí guardado pra outra coisa, um loop de bateria’” – Valentino
 
“O Pedro então fez um teclado que remetia a ‘Declínio e Queda do Império Magnético’. Aí eu pensei, ‘bom, vamos fazer o oposto’, e dei esse título. A gente fez com um couch pad, que todo mundo tem hoje para fazer um ‘som doideira’” – Giraknob
 
“Asclépius”



“Tem uma frase que é minha nessa letra. ‘Lembre-se que as folhas do destino dobram-se em quatro’. Tirei daquela abertura do filme Waking Life, em que o menino faz uma brincadeira com aquela dobradura e define o destino da garota” – Valentino
 
“Entra com um baixo muito foda, e é um baixo muito foda tocado por Gabriel ‘Bubu’, ele criou sozinho essa parte. Essa música conta uma história a partir do Hermes Trismegisto, faz uma brincadeira modernista com todas aquelas certezas que um filósofo ligado tão fortemente à espiritualidade tinha naquela época. É como se Hermes se misturasse com um Kerouac da vida e caísse no mundo e de repente começasse a não ter tantas certezas assim. Eu queria ‘beatnikzar’ o Hermes. Eu estou sempre tentando juntar a ciência e essa parada mística toda – é que eu tento fazer no meu trabalho acadêmico também (risos). Tem o tipo de pensamento que a gente tem quando toma alguma coisa muito louca, um chá de cogumelo e começa a ter poucas certezas sobre as coisas. Não é uma coisa que um cara de 30 anos na cara vá fazer, mas eu considero uma experiência muito importante para quando eu tinha 14, 15 anos. Eu até poderia pensar como penso hoje em dia, mas não teria essa paranoia de que não dá para explicar tudo cartesianamente, e acho que tudo vem de um momento luminoso. É isso, colocar alguma coisa na bebida do Hermes e ver como ele reage (risos)” – Bonifrate
 
“Ninguém Conquista a Noiva Dançando”




“É uma canção que eu fiz há muitos anos num projeto solo. Mas meus projetos solo nunca vão pra frente porque eu não sinto segurança de levar eles pra frente. Quem me dá segurança é o Pedro. Quando ele ouviu essa faixa, há muito tempo atrás, ele falou ‘essa música tem que fechar o disco’. Ela era uma música de violão, acabava com um teclado. A gente pegou a essência dela, porque pra mim não tinha muito mais para onde correr, e o Gira e Pedro fizeram ela sozinhos, em um dia” – Valentino
 
“A gente  usou uns sintetizadores, o Bertasi, fizemos uns Moogs no computador e passamos pelo Bertasi também, para dar um som brasileiro pra ele. E tinha uma ideia de um beat de uma música do Faust. É a minha música predileta do disco, talvez porque gravamos com as ideias que temos agora, e não com as ideias de quatro anos atrás”” – Giraknob
 
“A gente teve essa ideia na Matriz, um dia, doidões. Essa música tinha um clima, e a gente queria dar esse clima, mas não sabia como dar ele. E o Giraknob falou ‘essa música tem a ver com ‘Jennifer’, do Faust’. E aí a minha cabeça explodiu” – Valentino
 
“O Kauê gravou aquela guitarra meio phase em um take. Eu queria uma coisa mais Velvet Underground ao invés de um lance arranjadinho, e deu certo. Sempre gostei dessa canção – ou dessa estrofe de canção do Valentino. A gente só apresentou pra ele depois, ‘olha aqui o que a gente fez com a sua música’ (risos), mas ele se amarrou e colocou a voz” – Bonifrate

Supercordas e Dead Lover’s Twisted Heart na Noite Alavanca

Quando . quinta-feira (6), 22h
Onde . Studio SP Vila Madalena . Rua Inácio Pereira da Rocha, 170 – São Paulo / SP
Quanto . R$20 a R$10
Infos . studiosp.org

Supercordas lança A Mágica Deriva dos Elefantes no Rio de Janeiro
Quando . sexta-feira (7), 22h
Onde . Studio RJ . Av. Vieira Souto, 110, 1º andar – Rio de Janeiro / RJ
Quanto . R$20 a R$40
Infos . studiorj.org

tags:
 beatles, led zeppelin, supercordas, super furry animals, pedro bonifrate, filipe giraknob, diogo valentino, beach boys, hermes trismegisto, a mágica deriva dos elefantes, keith rowe, derek bailey, bertasi, gabriel 'bubu', gastr del sol, jim o'rourke, faust, chá de cogumelo

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